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"Sono e Desprendimento"
Nos outros mundos metafísicos que ando,
Quando meus olhos não repousam sobre mim,
Deixo-lhes massa de energia, solta assim,
Por este fio sensorial que vou ligando;
Vejo os irmãos evoluídos procurando
Qualquer resquício de bondade que há em mim,
Por esta força ectoplásmica de afins,
Que no meu corpo repousado está murchando.
Um forasteiro que cruzou a linha ao longe
Do factível e do crível e que é estranho
Foco de plasma rebaixado, sujo monge;
Fico a vagar aprissionado em Luz e Trevas
Entre dois mundos e é lá que sou tacanho
Bicho enjaulado desprendido pela relva.
(Fredson N. Aguiar)
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