quinta-feira, 22 de novembro de 2007

"Santa Maria" - Soneto Daimista

.



“Santa Maria”



Santa Maria que meus ares inebria
E que no Vinho destas Almas se confunde,
Te sorvo às luzes dessa rápida energia
Pra que um rastro de neurônio te aprofunde.

Luzes e sons, Santa Maria, dite a ordem
No balancete de elementos de tua química,
Pois, o espaço e estas pedras tangem mímica
Na arquitetura do cipó sobre a desordem.

Manjericão, boldo, chicória... Ah, Chacrona –
Sumo da mata, como reza meu padrinho
À nossa Dama que dos Acres é Madona.

Santa Ciência do Além e do ‘Se Encontrar’,
Da congruência de arranjos e caminhos
Na Rodovia intra-astral do Mapiá.



(Fredson N. Aguiar)

Nenhum comentário: